Nelson Rolihlahla Mandela, também conhecido como Madiba, nasceu em Mvezo em 18 de julho de 1918 e faleceu em Johanesburgo,  tendo presidido a África do Sul entre os anos de 1994 a 1999.

Formou-se advogado e foi considerado o mais poderoso líder de sua nação, tendo ativamente lutado contra o regime segregacionista do Apartheid, sistema racista oficializado em 1948.

Mandela inicialmente apoiava-se na ideologia da resistência pacífica, preconizada por Gandhi, mas diante do massacre de Sharpeville – no qual 69 negros foram mortos pela polícia local, por protestarem contra a Lei do Passe – Madiba – engajou-se na criação do Movimento Umkhonto we Sizwe, como resposta à opressão política, social e econômica movida contra a população negra, mestiça e indiana da África do Sul.

Em 1962, Mandela foi preso e condenado a cinco anos de prisão, tendo sido novamente julgado e condenado, em 1964, à prisão perpétua por sabotagem e por conspirar para outros países invadirem a África do Sul.

Nelson Mandela ficou 27 anos preso, sendo finalmente liberto em 11 de fevereiro de 1990, quando o regime do Apartheid foi sufocado pelas sanções internacionais.
Após sua soltura, Madiba engajou-se de corpo e alma ao fim do regime segregacionista e, em 1993, conquistou o prêmio Nobel da Paz.

Durante o seu mandato de presidente, promoveu uma série de ações destinadas a promover a diminuição da desigualdade social, garantindo direitos básicos à população pobre. Foi saudado internacionalmente pelos seus esforços para promover a reconciliação entre negros e a minoria branca.

Em dezembro de 2013, aos 95 anos, o mundo se despede de um grande homem. Mandela, mesmo segregado durante quase 30 anos, conservou dentro de si os ideais de sabedoria e bondade, despido de ódio de seus carrascos, não permitindo que as agruras do cárcere desfalecessem seu coração.