Gabriel José García Márquez nasceu em 6 de março de 1927, na cidade colombiana de Aracataca. Foi o mais velho de 11 irmãos, mas viveu um período da infância fora da casa de seus pais, momento em que, dos 5 aos 9 anos de idade, foi criado pelos avós maternos.
Após a morte de seu avô, em 1936, Gabo, como era chamado pelos amigos, voltou a morar com seus pais na cidade de Sucre, onde, aos 10 anos de idade, escrevia versos humorísticos. Por meio de uma bolsa que ganhou, iniciou, aos 13 anos de idade, os estudos no Liceu Nacional de Zipaquirá. Após concluir seus estudos nessa instituição, o jovem Gabriel mudou-se para Bogotá, capital de seu país, para estudar Direito na Universidade Nacional. Nesse período, iniciou seu trabalho como jornalista no Jornal El Universal.
No início da década de 1940, Gabriel García Márquez ingressou no Grupo de Barranquilla, grupo literário de amigos cujo líder era Ramón Vinyes, dono de uma livraria com um grande acervo de obras da literatura espanhola, italiana, francesa e inglesa, o que possibilitou ao autor de Cem anos de solidão ler os clássicos.
Em 1955, García Márquez publicou seu primeiro livro, A Revoada, ano em que também venceu o primeiro prêmio no concurso da Associação de Escritores e Artistas. Como jornalista, atuou como correspondente internacional do jornal El espectador em Genebra e em Roma, além de ter passado um período em Paris, Polônia, Hungria, República Democrática Alemã, Tchecoslováquia e na União Soviética.
Em março de 1958, casou-se com Mercedes Barchay e tiveram dois filhos: Rodrigo (1959) e Gonzalo (1962). No ano de 1959 foi nomeado diretor da recém-criada agência de notícias cubana Prensa Latina. Em 1960 passou seis meses em Cuba e, no ano seguinte, foi enviado a Nova York.
Seu famoso romance, Cem anos de solidão, é considerado a leitura perfeita da corrente artística e literária chamada de Realismo mágico – surgida na primeira metade do século XX também como resposta aos regimes ditatoriais das décadas de 1960 e 1970 na América Hispânica e no Brasil.
Os livros de Gabriel García Márquez alcançaram repercussão na Europa nos anos 1960 e 1970 e seus livros refletiam sobre os rumos políticos e sociais da América Latina, e, de maneira mais abrangente, sobre a condição humana, especialmente da solidão.
Gabriel García Márquez foi um dos poucos escritores latino-americanos agraciados com o Prêmio Nobel de Literatura, em 1982.
Em meados de 2009 Gabriel García Márquez declarou que não pretendia voltar a escrever. A notícia confirmou-se em 2012, quando seu irmão, Jaime García Márquez, anunciou que uma demência havia acometido o escritor colombiano, e que, apesar do bom estado físico, García Márquez havia perdido a memória.
O escritor faleceu na Cidade do México, em 2014, vítima de uma pneumonia.
Seu falecimento repercutiu mundo afora e reverberou inúmeras homenagens ao escritor, motivando uma reverência pública pelo ex-presidente americano, Barack Obama, que acabou por declarar que Gabriel Gárcia Márquez era um de seus escritores preferidos da vida toda.
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